Perguntas frequentes

1) O que é o coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Este provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.

Fonte: https://coronavirus.saude.gov.br/

2) O que é COVID-19?

A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria dos pacientes com COVID-19 (cerca de 80%) podem ser assintomáticos e cerca de 20% dos casos podem requerer atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória e desses casos aproximadamente 5% podem necessitar de suporte para o tratamento de insuficiência respiratória (suporte ventilatório).

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3) Quais são os sintomas da COVID-19?

Os sintomas da COVID-19 podem variar de um simples resfriado até uma pneumonia severa. Sendo os sintomas mais comuns:

· Tosse;

· Febre;

· Coriza;

· Dor de garganta;

· Dificuldade para respirar.

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4) Como o coronavírus é transmitido?

A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de:

· Toque do aperto de mão;

· Gotículas de saliva;

· Espirro;

· Tosse;

· Catarro;

· Objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos, teclados de computador etc.

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5) Quando os sintomas da COVID-19 começam a aparecer?

Quando uma pessoa é infectada, há um período de incubação em que a pessoa tem o vírus no organismo, mas ainda não apresenta sinais ou sintomas. Esse período pode durar de 2 a 14 dias. Na maioria dos casos até o momento, tem-se observado uma média de 5 dias. Em seguida, há o aparecimento de sinais e sintomas, como tosse, febre e /ou dificuldade para respirar. Alguns pacientes podem apresentar cansaço, dor no corpo, mal-estar em geral, congestão nasal, dor de garganta ou dor no peito. Algumas pessoas podem não apresentar sintomas ou apresentar sintomas leves, quase imperceptíveis.

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6) Quais são os grupos de risco?

Os grupos de risco para o SARS-CoV-2 são: maiores de 60 anos; pessoas que apresentam outras enfermidades, tais como: hipertensão, doenças respiratórias crônicas, doenças neurológicas e diabetes; grávidas e puérperas; além de imunocomprometidos e indivíduos em uso de terapia imunomodulatória (transplantados, por exemplo).

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7) Como é feito o diagnóstico da COVID-19?

O diagnóstico da COVID-19 é realizado primeiramente pelo profissional de saúde que deve avaliar a presença de critérios clínicos:

· Pessoa com quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre, que pode ou não estar presente na hora da consulta (podendo ser relatada ao profissional de saúde), acompanhada de tosse OU dor de garganta OU coriza OU dificuldade respiratória, o que é chamado de Síndrome Gripal;

· Pessoa com desconforto respiratório/dificuldade para respirar OU pressão persistente no tórax OU saturação de oxigênio menor do que 95% em ar ambiente OU coloração azulada dos lábios ou rosto, o que é chamado de Síndrome Respiratória Aguda Grave.

Caso o paciente apresente os sintomas, o profissional de saúde poderá solicitar exame laboratoriais:

· De biologia molecular (RT-PCR em tempo real) que diagnostica tanto a COVID-19, a Influenza ou a presença de Vírus Sincicial Respiratório (VSR);

· Imunológico (teste rápido) que detecta, ou não, a presença de anticorpos em amostras coletadas somente após o sétimo dia de início dos sintomas.

O diagnóstico da COVID-19 também pode ser realizado a partir de critérios como: histórico de contato próximo ou domiciliar, nos últimos 7 dias antes do aparecimento dos sintomas, com caso confirmado laboratorialmente para COVID-19 e para o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial específica, também observados pelo profissional durante a consulta.

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8) Quais as recomendações de prevenção à COVID-19?

· Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou então higienize com álcool em gel 70%;

· Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos;

· Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;

· Ao tocar, lave sempre as mãos como já indicado;

· Mantenha uma distância mínima de cerca de 2 metros de qualquer pessoa tossindo ou espirrando;

· Evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote um comportamento amigável sem contato físico;

· Higienize com frequência o celular e os brinquedos das crianças;

· Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos;

· Mantenha os ambientes limpos e bem ventilados;

· Evite circulação desnecessária nas ruas, estádios, teatros, shoppings, shows, cinemas e igrejas. Se puder, fique em casa;

· Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas, principalmente idosos e doentes crônicos, e fique em casa até melhorar;

· Durma bem e tenha uma alimentação saudável;

· Utilize máscaras caseiras ou artesanais feitas de tecido em situações de saída de sua residência.

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9) O que eu faço se sentir sintomas semelhantes à COVID-19?

Caso você se sinta doente, com sintomas de gripe, por exemplo, evite contato físico com outras pessoas, principalmente idosos e doentes crônicos e fique em casa por 14 dias. Só procure um hospital de referência se estiver com falta de ar.

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10) O que devo fazer se eu estiver sentindo os sintomas da COVID-19?

Se você desconfia que está infectado com o novo coronavírus, antes de se deslocar a uma unidade de saúde ligue para o número 136, do Ministério da Saúde, para orientações precisas. Também é possível acessar o app Coronavírus-SUS, que dá orientações, inclusive sobre possíveis locais para diagnóstico e atendimento. Além disso, é importante seguir outras medidas, conforme já orientadas nesse canal, para evitar a infecção de demais pessoas.

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11) O que devo fazer seu meu diagnóstico deu positivo para COVID-19?

Em caso de diagnóstico positivo para COVID-19, siga as seguintes recomendações:

· Fique em isolamento domiciliar;

· Utilize máscara o tempo todo;

· Se for preciso cozinhar, use máscara de proteção, cobrindo boca e nariz todo o tempo;

· Depois de usar o banheiro, nunca deixe de lavar as mãos com água e sabão e sempre limpe vaso, pia e demais superfícies com álcool ou água sanitária para desinfecção do ambiente;

· Separe toalhas de banho, garfos, facas, colheres, copos e outros objetos apenas para seu uso;

· O lixo produzido precisa ser separado e descartado;

· Sofás e cadeiras também não podem ser compartilhados e precisam ser limpos frequentemente com água sanitária ou álcool 70%;

· Mantenha a janela aberta para circulação de ar do ambiente usado para isolamento e a porta fechada, limpe a maçaneta frequentemente com álcool 70% ou água sanitária;

Caso o paciente não more sozinho, os demais moradores devem dormir em outro cômodo, longe da pessoa infectada, seguindo também as seguintes recomendações:

· Manter a distância mínima de 1 metro entre o paciente e os demais moradores;

· Limpe os móveis da casa frequentemente com água sanitária ou álcool 70%;

· Se uma pessoa da casa tiver diagnóstico positivo, todos os moradores ficam em isolamento por 14 dias também;

· Caso outro familiar da casa também inicie os sintomas leves, ele deve reiniciar o isolamento de 14 dias. Se os sintomas forem graves, como dificuldade para respirar, ele deve procurar orientação médica.

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12) Qual é a taxa de mortalidade da doença?

De acordo com os dados de morbidade e mortalidade já reportados em outros países, a taxa de mortalidade estimada é de 0,4% ate 49 anos; 1,3% entre 50-59 anos; 3,6% entre 60-69 anos; 8% entre 70-79 anos; e até 15% em pacientes com mais de 80 anos.

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13) O que muda com a elevação do status para “pandemia”?

Na prática as ações serão mantidas. Aqueles países que ainda não têm a epidemia instalada devem desenvolver ações para conter ao máximo a chegada do vírus e sua disseminação. E nos países onde já há epidemia instalada é necessária a criação de uma robusta assistência à saúde para evitar que os pacientes, quando se tornarem graves, evoluam a óbito.

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14) A partir de quando a pessoa é considerada curada?

Ainda não há consenso, mas há a cura clínica (quando a pessoa se recupera sem apresentar sinais e sintomas) e a cura pelo ponto de vista virológico (a negativação no exame). A tendência é o encaminhamento do paciente com alta clínica para isolamento em domicílio, ainda que testando positivo.

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15) Devo me vacinar contra a gripe/Influenza?

Sim. A vacinação contra a gripe protege grande parte dos indivíduos vacinados da infecção por Influenza e desenvolvimento de gripe. Como os sintomas de gripe/Influenza podem se confundir com os sintomas de COVID-19, a vacinação contra gripe deve diminuir o número de pessoas com essa infecção e também a quantidade de casos suspeitos de infecção por coronavírus. Isso é importante, particularmente no grupo de indivíduos acima de 60 anos, que representam também um grupo de risco para o desenvolvimento de sintomas mais graves de gripe. Assim, a vacinação contra gripe diminuirá o número de pessoas que irão procurar os serviços de saúde.

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16) Como funcionam os testes e o diagnóstico da doença?

O teste baseia-se na detecção do material genético do vírus na secreção nasal do paciente. A amostra é coletada com um swab (parecido com um cotonete) e levada ao laboratório para a realização de um teste específico, chamado RT-PCR, para o novo coronavírus. Atualmente, o teste diagnóstico está sendo recomendado para pacientes com sintomas, priorizando aqueles com sintomas graves. A equipe médica responsável pela triagem tomará a decisão de fazê-lo ou não, com o objetivo de garantir que haja teste disponível para todas as pessoas com maior chance de estarem infectadas. Atualmente, a UFRJ desenvolve um novo teste para detectar anticorpos em pessoas com suspeita de COVID-19 de forma mais simples, rápida e barata que o teste de PCR.

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17) Planos de saúde cobrem o teste de coronavírus?

Sim.

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18) Quem deve ficar em quarentena?

A orientação de quarentena é para todos aqueles que chegarem de viagens em geral, mesmo que assintomáticos, ou que tenham mantido contato direto com pessoas que chegaram de viagens, casos confirmados, prováveis ou suspeitos. Essas pessoas devem permanecer em casa durante um período de 14 dias, desenvolvendo suas atividades de forma remota.

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19) Com o aumento das recomendações para quarentena, o número de casos será menor?

Sim. A recomendação de apenas testar casos sintomáticos graves vai causar uma falsa impressão de que temos poucos casos de COVID-19. Não podemos relaxar. A recomendação de ficar em casa e se distanciar física e socialmente é a melhor medida que podemos tomar para diminuir a pandemia.

Para evitar sobrecarregar o sistema de saúde e os hospitais, só devemos procurar auxílio médico caso os sintomas se agravem. O principal sintoma a ser observado é a dificuldade para respirar. No caso de sintomas leves, fique em casa.

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20) É possível se contagiar mais de uma vez com o coronavírus SARS-CoV-2?

Ainda não é possível confirmar essa hipótese. É uma das perguntas que a ciência ainda não conseguiu responder.

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21) Uma pessoa que já teve os sintomas e aparentemente melhorou pode estar com a COVID-19 e ser transmissora?

Sim. A recomendação é de isolamento ou quarenta por pelo menos 14 dias ou até o exame dar resultado negativo.

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22) Qual a orientação para grávidas?

Até o momento não foi descrito nenhum risco aumentado para as grávidas, e não existem evidências de que a infecção afete o feto. Em um estudo chinês recém-publicado, a infecção por SARS-CoV-2 foi acompanhada em um grupo de gestantes e em um grupo de não gestantes de mesma faixa etária. Ambos os grupos apresentaram o mesmo percentual de casos graves. Entre 16 grávidas infectadas, somente uma apresentou quadro grave, e o bebê nasceu clinicamente saudável. Apesar de um número limitado de casos, esse estudo indica que a infecção não apresenta maior risco em grávidas, que devem se prevenir da mesma forma que o restante da população.

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23) Mães que estejam amamentando e que tenham contraído a COVID-19 podem continuar a amamentar normalmente?

Não há nenhuma indicação para a suspensão da amamentação, pois não há transmissão de vírus por meio do leite materno. Caso não seja possível a retirada do leite por sucção mecânica, recomenda-se que a mãe amamente seu filho utilizando máscara.

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24) O uso de máscaras por si só é suficiente para evitar o contágio?

Não. Ainda é necessário tomar outras medidas de precaução, como a lavagem das mãos e a utilização de álcool para limpar superfícies de contato.

O uso de máscaras pode ser recomendado para indivíduos que apresentem algum sinal respiratório, a fim de se evitar a propagação do vírus e infecção de outros indivíduos.

Além disso, a utilização de máscaras é recomendada para profissionais de saúde e pessoas que estejam em contato com pacientes infectados. Importante: as outras medidas de prevenção devem ser mantidas mesmo com o uso de máscaras.

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25) Quanto tempo o vírus vive fora do organismo, em uma embalagem tocada por pessoa infectada em um mercado, por exemplo?

Não podemos afirmar ao certo quanto tempo o vírus permanece viável em superfícies. Isso depende de muitas variáveis, como temperatura, umidade, material da superfície. Estudos com o SARS-CoV-1 indicam que o vírus pode permanecer viável de algumas horas até 9 dias. Um estudo recente com o SARS-CoV-2 mostrou que ele permanece viável em aerossóis por 3 horas, em superfícies de plástico ou inox por 3 dias, em cobre por 4 horas e em papelão por 8 horas. Mas atenção para um detalhe: o teste foi feito em 21°-23°C e 40% de umidade.

É importante lembrar que o SARS-CoV-2 pode ser facilmente inativado de superfícies com o uso de água e sabão ou álcool 70%. Assim como com a maioria dos produtos de limpeza que contêm saponáceos (sapólio, sabão em pó etc.) ou cloro (desinfetantes, água sanitária, lisol, pinhosol etc.).

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26) Pessoas em tratamento para doenças autoimunes que tomam corticoides devem continuar o uso dos remédios mesmo que isso agrave os sintomas do coronavírus?

É importante que indivíduos que façam uso contínuo de qualquer medicamento não o interrompam sem consultar um médico.

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27) Tomar vitaminas para o sistema imunológico previne que eu tenha complicações mais graves caso seja infectado?

Não. Um sistema imunológico saudável, sem dúvida, vai auxiliar no combate às infecções virais. Porém, se você tem uma alimentação equilibrada, já está ingerindo a quantidade necessária de vitaminas para o bom funcionamento do seu corpo e do sistema imune.

Não existe nenhuma evidência científica de que suplementos vitamínicos possam prevenir complicações decorrentes da COVID-19.

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28) É verdade que o coronavírus tem um alto grau de mutabilidade?

Não. As mutações são alterações de genoma que podem ocorrer durante o processo de multiplicação dos vírus. Os vírus da família Coronaviridae são os que apresentam RNA como genoma. Todos os vírus com essa estrutura têm uma taxa de mutação que pode ser mais ou menos elevada, dependendo do vírus. Os coronavírus, no entanto, apresentam uma proteína responsável por “checar” se o genoma está sendo produzido de forma correta. Assim, a taxa de mutações desses vírus tende a ser baixa. Mas ainda não há estudos suficientes para dizer qual seu “grau de mutabilidade”.

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29) Qual a diferença entre o coronavírus humano e o que afeta animais?

Em geral, os coronavírus apresentam uma restrição de transmissão entre espécies. Assim, os coronavírus humanos são aqueles que infectam exclusivamente o homem. O mesmo é verdade para os coronavírus que infectam outros animais. Eventualmente, essa barreira pode ser quebrada, pois mutações podem ocorrer, permitindo, por exemplo, que vírus que infectavam apenas animais passem a ser capazes de infectar o homem, como aconteceu com o SARS-CoV-2.

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30) Como posso verificar se uma informação que recebi sobre a COVID-19 é verdadeira?

Para combater as Fake News sobre saúde, o Ministério da Saúde está disponibilizando um número de WhatsApp para envio de mensagens da população. Vale destacar que o canal não será um SAC ou tira dúvidas dos usuários, mas um espaço exclusivo para receber informações virais, que serão apuradas pelas áreas técnicas e respondidas oficialmente se são verdade ou mentira.

Qualquer cidadão poderá enviar gratuitamente mensagens com imagens ou textos que tenha recebido nas redes sociais para confirmar se a informação procede, antes de continuar compartilhando. O número é (61) 99289-4640.

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31) O coronavírus se propaga pelo ar?

A transmissão dos coronavírus ocorre por gotículas expelidas pelo trato respiratório produzidas por espirros, tosse e saliva gerados pelo indivíduo infectado. O contato com secreções contaminadas, quando levadas aos olhos, boca e nariz, também permite a infecção pelo coronavírus. Assim, o vírus pode ser transmitido pelo ar ou por contato com secreções ou superfícies contaminadas.Importante: deve-se manter pelo menos 1 metro (ao menos 1 braço) de distância das pessoas para evitar contato com gotículas de secreção.

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32) É recomendável a produção de álcool em gel caseiro?

O Conselho Federal de Química (CFQ) publicou nota oficial desaconselhando a produção de álcool em gel caseiro e reforçando o alto potencial para incêndios, queimaduras e irritação da pele. Cuidado!

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33) Gargarejo com água morna, sal e vinagre pode eliminar o vírus?

O coronavírus não pode ser eliminado do corpo por meio de gargarejos com água morna, soluções salinas ou ácidas.

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34) Lavar as mãos com água e sabão é mais eficiente que álcool em gel?

Lavar as mãos com água e sabão, friccionando por pelo menos 20 segundos toda a superfície é a melhor estratégia para reduzir o número de micro-organismos nas mãos, além de remover toda a sujeira acumulada. O álcool em gel 70% também é eficiente para esterilização e inativação dos vírus, mas pode ser reservado para assepsia quando o acesso à água e ao sabão não é possível.

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35) É recomendada a suspensão do uso de ibuprofeno para tratar COVID-19?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um anúncio em 17/3/2020 desaconselhando o uso de ibuprofeno em indivíduos que tenham sintomas de COVID-19. No entanto, embora muitos estudos estejam em andamento, ainda não há uma quantidade suficiente de dados clínicos que permita uma determinação final sobre o tema. Em 19/3/2020, a OMS divulgou nota revogando o anúncio anterior. Mas, por precaução, o Ministério da Saúde ainda mantém a recomendação de substituição de ibuprofeno por outros medicamentos. Importante: se um paciente faz uso de ibuprofeno ou qualquer outro medicamento por orientação médica, não deve interromper o tratamento sem orientação do médico.

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36) A hidroxicloroquina é efetiva contra a COVID-19.

A Anvisa publicou uma nota técnica (http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/covid-19-esclarecimentos-sobre-hidroxicloroquina-e-cloroquina/219201) em 19/3/2020 explicando que, apesar de promissores, não existem estudos conclusivos que comprovam o uso de hidroxicloroquina para o tratamento da COVID-19. Portanto, não há recomendação para pacientes infectados ou mesmo como forma de prevenção à contaminação pelo novo coronavírus.

A hidroxicloroquina/cloroquina é um fármaco utilizado para o tratamento de malária e algumas doenças autoimunes. Estudos in vitro demonstraram seu efeito inibindo a replicação de diferentes vírus, incluindo SARS-CoV-2. Estudos recentes com pacientes da China e da França mostraram uma tendência a redução da carga viral em comparação com pacientes não tratados, sugerindo o medicamento como alternativa para o tratamento da COVID-19, particularmente em pacientes graves. É importante ressaltar, no entanto, que os estudos incluíram um número pequeno de pacientes, e que mais testes são necessários. Além disso, o mecanismo de ação da cloroquina deve estar relacionado a seu efeito nas células (e não no vírus), o que pode estar associado a efeitos colaterais, ainda pouco compreendidos. O uso indiscriminado de qualquer medicamento pode causar efeitos adversos, e a aquisição por pessoas que não precisam dele pode determinar a falta para aqueles que já o utilizam devido a outras doenças. Importante: Não há nenhuma recomendação até o momento de utilização de cloroquina ou hidroxicloroquina sem indicação médica.

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37) Práticas de meditação guiada são formas de imunização contra o coronavírus?

Embora a meditação possa auxiliar no bem-estar psicológico, não há nenhuma pesquisa que relacione a prática a uma maior imunização contra o coronavírus.

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38) O vírus exposto a uma temperatura de 26 a 27 ° C morre?

O Ministério da Saúde desmentiu essa informação em seu site. A temperatura do corpo humano é de pelo menos 36°C. Beber água a uma temperatura de 26 a 27 °C não traz benefício algum em relação à prevenção ou eliminação coronavírus, uma vez que no corpo humano o vírus tolera temperatura de pelo menos 36°C.

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39) O vírus só vive nas mãos durante 10 minutos?

O Ministério da Saúde desmentiu essa informação em seu site (https://www.saude.gov.br/fakenews/46515-agua-ou-cha-quente-mata-o-coronavirus-e-fake-news).

Fonte: https://coronavirus.ufrj.br/perguntas-frequentes/

40) Utilização de prata coloidal no combate ao coronavírus?

Até o momento, não há nenhum medicamento, chá, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo coronavírus.

Fonte: https://coronavirus.ufrj.br/perguntas-frequentes/

41) Cuba já fabricou vacina contra o coronavírus?

Ainda não foi fabricada nenhuma vacina contra o coronavírus em Cuba.

Fonte: https://coronavirus.ufrj.br/perguntas-frequentes/

42) Israel já tem vacina contra o coronavírus?

Ainda não foi fabricada nenhuma vacina contra o coronavírus em Israel

Fonte: https://coronavirus.ufrj.br/perguntas-frequentes/

43) Falta de tosse ao prender a respiração por mais de 10 segundos é suficiente para descartar uma infecção pelo novo coronavírus?

Não há qualquer base científica para afirmar que, ao segurar a respiração por mais de 10 segundos, a ausência de tosse é suficiente para descartar uma infecção pelo novo coronavírus.

Fonte: https://coronavirus.ufrj.br/perguntas-frequentes/

44) Para se proteger de uma contaminação, basta beber água a cada 15 minutos?

Sem dúvidas beber água é fundamental para a nossa saúde. No entanto, não há qualquer comprovação científica de que bebê-la a cada 15 minutos possa proteger da contaminação do coronavírus.

Fonte: https://coronavirus.ufrj.br/perguntas-frequentes/

45) Uma tigela de água de alho recém-fervida pode combater o coronavírus?

A Organização Mundial da Saúde desmentiu essa informação em seu site (https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/advice-for-public/myth-busters). Não há qualquer comprovação científica de que uma tigela de água de alho recém-fervida possa combater o coronavírus.

Fonte: https://coronavirus.ufrj.br/perguntas-frequentes/

46) As redes 5G são causas do surto de coronavírus?

Não há qualquer base científica para afirmar que o surto teria sido causado pelas redes 5G. A hipótese mais provável é de que o coronavírus tenha sido transmitido a partir de uma fonte animal, embora nem a origem ou possíveis reservatórios tenham sido identificados ainda.

Fonte: https://coronavirus.ufrj.br/perguntas-frequentes/

47) Antibióticos são eficazes na prevenção ou tratamento do Covid-19?

Não. Os antibióticos não funcionam contra vírus, eles funcionam apenas em infecções bacterianas. O Covid-19 é causado por um vírus, portanto os antibióticos não funcionam. Antibióticos não devem ser usados ​​como um meio de prevenção ou tratamento de Covid-19. Eles devem ser usados ​​conforme indicação médica para tratar uma infecção bacteriana.

Fonte: https://portal.fiocruz.br/

48) O número de casos notificados é inferior ao real?

Sim. Não temos testes em quantidade suficiente para atender a demanda, então é possível que haja subnotificação.

Fonte: https://portal.fiocruz.br/

49) É preciso ter algum cuidado especial com as roupas?

Não é necessário, basta lavá-las normalmente com água e sabão.

Fonte: "Campanha Se liga no Corona" – Fiocruz

50) Qualquer sabão serve para higienizar?

Sim. E só é preciso lavar as mãos se houver contato externo. Se a pessoa estiver em casa o dia inteiro não precisa lavar as mãos para se prevenir do coronavírus.

Fonte: "Campanha Se liga no Corona" – Fiocruz

51) Loló e cocaína podem matar o coronavírus?

Não. Fake news recomendando o uso de drogas ilícitas e prejudiciais à saúde estão sendo enviadas via aplicativos de mensagens e redes sociais. Não existe qualquer comprovação científica sobre o uso de drogas como loló (mistura de éter e clorofórmio) ou cocaína no tratamento da doença. Pelo contrário: as drogas podem fragilizar ainda mais o sistema respiratório. Segundo o Ministério da Saúde, “até o momento, não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo novo coronavírus”.

Fonte: https://www.unimed.coop.br/

52) Chá de erva-doce pode matar o coronavírus?

Não. Fake news com suposta orientação de médicos do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo e do Hospital São Domingos já foram desmentidas pelas instituições. Mensagens falsas que citavam o chá de erva-doce como cura para o vírus H1N1 em 2018 voltaram a circular após a confirmação de casos de coronavírus no Brasil. Não há nenhuma comprovação científica quanto ao seu uso como medicamento contra o H1N1 ou com o mesmo efeito do Tamiflu. Segundo o Ministério da Saúde, “até o momento, não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo novo coronavírus”.

Fonte: https://www.unimed.coop.br


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